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MONITORIZAÇÃO

O projeto PolinizAÇÃO tem como grande objetivo estabelecer um Programa de Monitorização dos Polinizadores em Portugal (PT-PoMS) de longa duração para os principais grupos de insetos polinizadores – abelhas, moscas-das-flores, e borboletas diurnas e noturnas 

 

Em 2024, o Grupo de Trabalho “Monitorização de polinizadores”  realizou um estudo-piloto para teste e identificação de metodologias a serem aplicadas num futuro programa de monitorização. Foi dada continuidade a algumas metodologias iniciadas no âmbito do projeto SPRING em Portugal (2022-2023).

 

O estudo-piloto foi implementado em cinco locais: quatro em Portugal Continental: Serra de Carnaxide, Oeiras (CAR); Companhia das Lezírias, Samora Correia (LEZ); Serra de São Mamede, Portalegre (MAM) e Sicó, Coimbra (SIC) - amostrados entre abril e julho, e um local no Arquipélago dos Açores - Pico Galhardo, Ilha Terceira (PGA) - amostrado de junho a setembro. Cada mês representou um momento de amostragem, num total de quatro momentos em cada local.

Mapa locais de amostragem.png

As amostragens foram realizadas por diferentes equipas de campo em cada local, contando com a presença de pelo menos um profissional especialista e de um não especialista nos grupos de abelhas selvagens e sirfídeos.

As diferentes metodologias de amostragens foram efetuadas numa área pré-definida de 1 Km2, à semelhança do realizado durante o

projeto SPRING.

METODOLODIAS TESTADAS

Armadilhas coloridas (ou pan-traps)

Pan trap.png

Grupos-alvo: abelhas e sirfídeos

 

Cada estação de armadilha colorida é composta por três pratos pintados com tinta fluorescente - amarela, azul e branca que atrai os insetos. Cada pratinho é preenchido com água e sabão para manter os indivíduos capturados submersos. Em cada local de amostragem foram colocadas cinco estações de armadilhas a uma distância aproximada de 100 metros entre si. As estações foram colocadas ao longo dos transectos fixos padronizados e deixadas no campo durante dois períodos sucessivos (com o primeiro a ser recolhido ao fim de 6h, e o segundo, após reenchimento, ao fim de mais 42h de modo a perfazer 48h). Também foi registada a altura média, abundância e diversidade floral num raio de 2 metros de cada armadilha.

Transectos fixos padronizados

transeto padronizado.png

Grupos-alvo: abelhas e sirfídeos

 

Em cada local de amostragem foi definido um percurso de 500 metros (transecto)  dividido em cinco secções de 100 metros. Ao longo deste percurso, um especialista contou os indivíduos de cada espécie de abelhas e sirfídeos. Os indivíduos cuja identificação não foi possível durante o percurso, foram capturados com uma rede entomológica, para identificação posterior em laboratório. As contagens para abelhas e sirfídeos foram feitas separadamente.

Transectos aleatórios por tempo

transeto por tempo.png

Grupos-alvo: abelhas e sirfídeos

 

O profissional especialista percorreu livremente a área de estudo numa pesquisa direcionada a cada grupo-alvo. Cada transecto foi percorrido durante 30 minutos, em três blocos de 10 minutos. A contagem de indivíduos foi realizada separadamente para cada grupo de polinizadores (abelhas selvagens e sirfídeos).

Contagens cronometradas

contagem borboletas.png

Grupos-alvo: borboletas diurnas

 

As contagens cronometradas de borboletas diurnas foram realizadas durante 15 minutos, usando a aplicação Butterfly Count, seguindo a metodologia do eBMS. Em cada amostragem foram realizadas três réplicas, perfazendo um tempo total de 45 minutos, em que se percorreu livremente a área de estudo. As contagens foram realizadas por profissionais treinados na identificação de borboletas diurnas.

Interseções de voo

Interseção de voo.png

Grupos-alvo: abelhas, sirfídeos e borboletas diurnas

 

A interseção de voo de insetos polinizadores foi realizada, usando uma rede entomológica, com movimentos vigorosos constantes junto à vegetação em flor ou áreas expostas ao sol. As interseções de voo foram realizadas aleatoriamente pela área de estudo durante três períodos consecutivos de 10 minutos, num total de 30 minutos. O percurso tentou incluir sempre o máximo de habitats e micro-habitats favoráveis a estes grupos.

Armadilha Malaise

armadilha-malaise.png

Grupos-alvo: comunidade de insetos

 

A armadilha Malaise é uma estrutura em forma de tenda que contém um recipiente de recolha no topo, onde ficam capturados e conservados os insetos voadores. Este método foi utilizado para a caracterização da comunidade de insetos de cada local. Foi recolhida uma amostra por cada momento de amostragem, correspondendo a um período de recolha contínua de sete dias. As amostras  foram preservadas em álcool a 95% para processamento usando métodos de DNA metabarcoding.

Cronograma monitorização (3).png
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Design e conceção

Hugo Gaspar

Beneficiário

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Parceiro

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Financiamento

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